domingo, 15 de maio de 2011

Comunidade islâmica insurge-se contra igreja evangélica que acusa de insultos religiosos


Bissau - A comunidade muçulmana da Guiné-Bissau e a igreja evangélica Assembleia de Deus estão envolvidos numa polémica nos últimos dias com os islâmicos a acusarem os cristãos de insultos através da sua rádio em Bissau.
De acordo com Alanso Faty, vice-presidente do Conselho Nacional Islâmico (CNI) da Guiné-Bissau as emissões da rádio Luz, da igreja Assembleia de Deus, "são autênticos insultos" que a comunidade muçulmana "não vai tolerar mais".
"Somos um país laico, há vários anos que estamos aqui a conviver com varias religiões, os animistas, os católicos e outros, mas nunca tivemos problema com ninguém, agora não vamos tolerar mais os insultos de que somos alvo por parte daquela igreja", disse Alanso Faty, em nome dos imãs de Bissau.
Segundo Faty, a comunidade muçulmana "não pode aceitar" que a Assembleia de Deus diga que todos os crentes das outras religiões "irão para o Inferno no caso de não aceitarem Jesus Cristo".
"Eles insultam o nosso Profeta e o Corão. Estamos a avisá-los. Se voltarem a proferir tais insultos, vamos reagir conforme manda a nossa religião", ameaçou o vice-presidente do CNI, sem especificar o que vão fazer.
Questionado pela Agência Lusa, o presidente da igreja Assembleia de Deus na Guiné-Bissau, o pastor brasileiro Cláudio Silva, lembrou que o país não é uma Nação muçulmana e por isso não faz sentido "dizer o que uma igreja pode ou não pregar".
Cláudio Silva diz que não compreende a ira dos muçulmanos, e afirma que vai continuar a pregar a sua mensagem.
"No mundo todo se fala a mensagem que nós pregamos. Essas mensagens são gravadas no Brasil e nunca ninguém jamais chegou ao tribunal para reclamar o que a gente está pregando de que é só Jesus que pode salvar", defendeu Cláudio Silva.
Esse pastor disse ainda que o cristianismo sempre foi atacado, mas nunca se defendeu perante os insultos e injúrias proferidas contra o próprio Cristo.
Cláudio Silva afirmou não temer a reacção dos muçulmanos, uma vez que a Guiné-Bissau "é um Estado de Direito onde existe um poder judicial" que, sublinhou, é único meio com poderes para fazer algo contra a sua igreja.

Notícias Cristãs com informações da Lusa via Angola Press


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